Yesterday, the country registered another positive case, increasing from 24 to 25 infected people. This is a 57-year-old Cuban statistician who is part of the contingent that arrived on the 10th of this month to support efforts to prevent and combat Covid-19.

A ministra da Saúde, que anunciou o facto, ontem, durante a habitual conferência de imprensa para actualização de dados, disse que a técnica já se encontra em tratamento numa das unidades sanitárias de referência e apresenta um quadro clínico assintomático.
“Como havíamos anunciado, de acordo com as regras vigentes no nosso país, todos os cidadãos provenientes de países com circulação comunitária do vírus devem ser submetidos à quarentena institucional e testados antes da alta”, alertou.
A governante disse ainda que os profissionais cubanos já tinham cumprido a quarentena institucional no seu país, mas, ainda assim, foram novamente submetidos em quarentena. “Ao cabo de sete dias, como previsto, realizámos a testagem de 254 profissionais cubanos, dos quais 213 eram novos e 40 regressados de férias”.
De acordo com a ministra, dos 263 profissionais cubanos testados apenas um deu positivo. Recordou que os especialistas estiveram hospedados em três unidades hoteleiras destinadas à quarentena institucional e que já foi feita, também, a cerca sanitária ao hotel onde se detectou o caso positivo.
A também porta-voz da Comissão Multissectorial do Combate à Pandemia informou que 43 profissionais cubanos que testaram e deram negativo já se en-contram nas províncias de Cabinda, Benguela, Zaire, Huambo e Cunene e, nestas localidades, continuam a cumprir a quarentena.
“O nosso sistema sanitário continua a controlar todos os indivíduos que vêm de países com circulação da Covid-19”, assegurou a titular da pasta da Saúde. Sílvia Lutucuta indicou que no país estão controlados e em seguimento 195 pessoas, das quais 95 são de nacionalidade cubana. “Temos um total de 25 casos, dois óbitos, seis recuperados, 17 estáveis”.
O laboratório realizou 1.669 testes e 170 amostras em processamento. Além disso, 575 pessoas cumprem a quarentena institucional. O Centro registou três alertas que nada tinham a ver com a pandemia.

Desafios do sector
Em resposta às perguntas dos jornalistas, Sílvia Lutucuta reconheceu que o sector da Saúde enfrenta ainda muitos desafios, sendo uma das prioridades do Executivo. Por este facto, garantiu que estão em curso investimentos importantes para a melhoria da assistência médica e medicamentosa, controlo das grandes endemias, assim como a realização de concursos públicos de ingresso.
“Já começamos a sentir os resultados em relação à assistência médica e medicamentosa com base na logística de medicamentos, com aumento da quantidade, qualidade, bem como a redução de preço. As compras estão a ser feitas no mercado internacional, através da plataforma do Ministério das Finanças”, realçou.
No entender da ministra, não se pode relacionar a aposta que está em curso com a Covid-19 com toda a melhoria que um sistema desaúde precisa, para se ter garantia de que “conseguimos resolver todos os problemas do sector”.
Para a governante, a Covid-19 despertou-os, porque se está a encarar os problemas da saúde numa abordagem multissectorial. Acrescentou que isso vai permitir fortalecer o sistema de vigilância epidemiológica, laboratorial e terapia intensiva, com fito de prestar um melhor serviço para todos.

Cerca Sanitária

No que toca à possibilidade de abertura da cerca sanitária para as outras províncias, uma vez que os casos positivos até então anunciados estão em Lu-anda, a ministra da Saúde explicou que o país encontra-se ainda no segundo período do Estado de Emergência em que se mantém a cerca sanitária.
Acrescentou que a comissão tem estado a acompanhar e haverá um pronunciamento sobre este assunto nos próximos tempos.
Entretanto, Sílvia Lutucuta assegurou que o Ministério da Saúde está fazer um esforço para aquisição de mais meios, sendo que as 18 províncias já começaram a receber 300 zaragatoas que servem para recolha de amostras. “Para tal, vamos à procura dos locais de riscos e testar todos os indivíduos com doenças respiratórias agudas graves em todas as províncias do país”, alertou a ministra da Saúde.
Em relação à qualida-de dos testes, a ministra da Saúde garantiu que se trata de uma prova segura realizada pelo laboratório local e considerou o RT-PCR o melhor para o diagnóstico da Covid-19, por oferecer segurança.
Sílvia Lutucuta informou, por outro lado, que quanto aos critérios de repatriamento de cidadãos angolanos que se encontram no estrangeiro, o Estado não pode estar insensível a de-terminadas emergências e reconheceu que as autoridades têm mantido contactos permanentes, através do Ministério das Relações Exteriores e com todas as missões diplomáticas.
“Já foram tomadas algumas medidas em relação a alguns cidadãos que estavam na Namíbia, muitos dos quais entraram num programa de regresso por via terrestre e com a obrigatoriedade de cumprirem a quarentena institucional”, sublinhou. Acrescentou que o Executivo continua a dar a devida atenção aos angolanos que estão na Turquia, África do Sul e Namíbia, pois não se encontram abandonados.

Suposto caso de Covid-19 em Benguela

Quanto ao suposto caso positivo na província de Benguela, esclareceu que se tratou de um falso alarme. “Não existe nenhum caso nestas circunstâncias e quando houver vamos partilhar a informação com verdade”, garantiu.
Para a ministra, a única fonte de informação credível sobre a situação epidemiológica no país é a Comissão Multissectorial e o Ministério da Saúde, que também é validada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).